As franquias cinematográficas de horror e as suas várias continuações

sexta-feira, 20 de julho de 2012


Olá amigos leitores do Ninho da Mente. Cá estou para cumprir uma tarefa incumbida a mim há tempos pelo grande camarada Marcel, do blog Nerdologia Alternativa, de dar seguimento a um artigo escrito pelo mesmo sobre as franquias cinematográficas com várias continuações.

O tema dessa vez é focado nos filmes de terror. A fórmula básica é idêntica àquela utilizada nas demais vertentes da sétima arte, ou seja, se um deu dinheiro, encomenda logo outro. Entretanto, o horror parece exercer influência quase sobrenatural na mente dos espectadores, visto que diversos desses filmes geraram séries enormes nos cinemas, mesmo contanto com sequências um tanto abaixo da média.

Essa é a ideia. Orçamento mínimo e retorno garantido até a fonte secar.

Um aspecto interessante é que grande parte das franquias de terror começaram com um filme muito bom, tiveram uma ou duas continuações que conseguiram manter o pique e deram sinais de perda da dignidade a partir do quarto capítulo. A famosa maldição da quarta parte. Bem parecida com as produções baseadas em quadrinhos e as suas malditas partes três, onde se encaixam filmes como os dos X-Men, os do Superman, os do Homem-Aranha, do Blade, do Batman, e possivelmente outros que ainda não ganharam a sua segunda sequência.

Enfim, já estou enrolando demais. Vamos logo falar cronologicamente sobre alguns desses filmes que geraram tantas continuações. A proposta é englobar apenas as franquias que tiveram sete capítulos ou mais. Os orçamentos e bilheterias valem para os filmes de estreia de cada série, só os pioneiros, para efeito de comparação custo/benefício, sendo de âmbito mundial o quesito bilheteria.

Halloween

O currículo: Oito filmes (entre 1978 e 2002). Um remake (2007). Uma continuação do remake (2009). Todos para os cinemas. Orçamento do original: US$325.000 - Bilheterias: US$60.000.000

O primeiro filme é um dos precursores dos chamados slasher movies, que contam com aquele tipo de enredo onde um assassino misterioso sai por ai esquartejando geral até ser derrotado ou morto. Também foi responsável por nos apresentar Michael Myers, o garotinho de seis anos que, sem motivo aparente, resolve matar a irmã mais velha a facadas na noite do Halloween de 1963.

Consumado o bárbaro ato, Michael é internado em um sanatório. Fica por lá durante quinze anos até conseguir escapar – também em uma noite de Halloween – e seguir rumo a sua cidade natal, tendo em seu encalço o psiquiatra Sam Loomis, do qual foi paciente esse tempo todo. Uma vez de volta, também sem motivo nenhum, Michael passa a perseguir a babá Laurie Strode e suas amigas. Essa história é contada no hoje clássico Halloween, de 1978, dirigido por John Carpenter.

Halloween 2, de 1981, começa exatamente onde o anterior parou e também revela ao público o fato de Laurie ser a irmã mais nova de Michael. A terceira parte, lançada em 1983, não possui conexão com os dois primeiros filmes e até hoje divide opiniões entre os fãs da franquia.

Michael voltou a dar as caras - ou máscaras - em Halloween 4, desta vez perseguindo a sua sobrinha Jamie. Pois é, o cara realmente detesta a própria família. As partes 5 e 6 serviram apenas para bagunçar de vez com a cronologia da série, apesar de o sexto capítulo ainda possuir uma história curiosa sobre o seu desenvolvimento que um dia eu ainda conto por aqui. Em 1998 foi lançado Halloween H20, filme que ignorou tudo o que aconteceu após a segunda parte e trouxe de volta Jamie Lee Curtis ao papel de Laurie Strode. Para fechar a série temos o abominável Halloween: Ressurreição, de 2002.


O músico e cineasta Rob Zombie foi a pessoa encarregada de reiniciar a saga de Michael Myers nos cinemas. Assim o fez ao escrever e dirigir o polêmico remake de Halloween, em 2007. Dois anos depois, Zombie levaria às telas a continuação de seu filme, intitulado H2: Halloween 2.

Ambas as produções não são necessariamente ruins desde que se evite maiores comparações com os originais. Os novos filmes têm um toque bastante (e põe bastante nisso) pessoal do diretor.

Possibilidade de continuação:

Média. H2 foi um fracasso e mesmo assim uma segunda sequência do remake chegou a ser anunciada, desta vez com Patrick Lussier na direção e em 3D. O projeto se encontra atualmente nas mãos da produtora Platinum Dunes de Michael Bay, que procura por novos corajosos para encarar o roteiro e a direção.

Sexta-Feira 13


O currículo: Dez filmes (entre 1980 e 2002). Um crossover (Freddy vs. Jason de 2003). Um remake (2009). Todos para os cinemas. Orçamento do original: US$550.000 – Bilheterias: US$59.800.000

O conceito surgiu por volta de 1979 quando o produtor e diretor Sean S. Cunningham cresceu os olhos na grana que o Halloween de John Carpenter havia levantado no ano anterior. A Paramount Pictures comprou a ideia e em maio de 1980 chegaria às telas Sexta-Feira 13, cuja trama é baseada em um grupo de jovens reunidos por um sujeito que pretendia reformar e reabrir um acampamento de verão, o famigerado Camp Crystal Lake. Eles são mortos um a um por uma misteriosa figura que ronda o local.

No final, é revelada a identidade do assassino, ou melhor, assassina. Trata-se de Pamela Voorhees, uma senhora que busca vingança pela morte de seu filho Jason, que supostamente teria se afogado no lago por desleixo dos monitores - mais preocupados em tirar a barriga da miséria, se é que vocês me entendem.

O sucesso foi tanto que em menos de um ano estrearia a primeira continuação, desta vez com o próprio Jason como o assassino. E foi Jason quem acabou se tornado um ícone, principalmente após adotar a famosa máscara de hockey como vestimenta na parte 3.

Sexta-Feira 13 é a série responsável por popularizar a grande maioria dos clichês nos slasher movies. A franquia também é notoriamente lembrada como um dos maiores caça-níqueis da história do cinema, já que os produtores não davam a mínima para a continuidade desde que a caixa registradora falasse alto anualmente. É sério, dá para fazer o resumo da série toda em poucas linhas e ainda assim fica confuso até para quem já conhece. Não acredita? Pois tome como base uma ou duas pessoas que sobrevivem em todos os filmes e espie só:

Sexta-Feira 13: Senhora Voorhees se enfurece e vai para Crystal Lake. Mata todo mundo e morre no final.

Parte 2: Jason Voorhees se enfurece e vai para Crystal Lake. Mata metade do elenco e toma uma facada no final. Não morre.

Parte 3: Jason ainda mais enfurecido volta ao Crystal Lake, mata todo mundo, leva uma machadada no meio do globo e quase morre no final.

Parte 4: Jason fica nervoso pra caceta e retorna ao Crystal Lake. Mata todo mundo e finalmente morre no final.

Parte 5: O filho de um maluco qualquer é assassinado. Ele se enfurece, assume a identidade de Jason e vai para Crystal Lake. Mata todo mundo e morre no final.

Parte 6: Jason ressuscita fulo da vida e retorna ao Crystal Lake. Mata todo mundo, mas poupa as crianças do acampamento. Morre no final.

Parte 7: Jason ressuscita completamente emputecido e já no Crystal Lake. Mata todo mundo, enfrenta uma paranormal que mói ele na pancada e morre no final.

Parte 8: Jason ressuscita um pouco mais calminho e já no Crystal Lake. Sobe num navio e mata metade dos tripulantes. Vai parar em Manhattan e mata a outra metade. Morre no final.

Parte 9: Jason simplesmente reaparece em Crystal Lake e logo morre. Arranja um jeito de pular de corpo em corpo, mata todo mundo e morre no final. De novo.

Parte 10: Jason surge sem mais nem menos num laboratório em Crystal Lake (!). É congelado por 400 anos e vai parar em uma nave espacial (!!). Mata quase todo mundo, toma um piau histórico de uma androide e é reconstruído como um ciborgue (!!!). Mata as pessoas que sobraram. Morre no final.


Entendeu? Pois é.

Claro que isso não tira o charme desta que é uma das franquias mais adoradas entre os fãs do cinema de horror. Inclusive, é uma das poucas séries recentemente refilmadas que pode se orgulhar de ter ganho um remake deveras respeitoso. O diretor alemão Marcus Nispel conseguiu homenagear e captar o espírito de todos os “filmes do Jason” em seu Sexta-Feira 13 de 2009.

Possibilidade de continuação:

Por enquanto, remota. O remake de 2009 foi um sucesso nas bilheterias, a continuação foi confirmada e então, de repente, um produtor da Platinum Dunes, Brad Fuller, anunciou via Twitter que o filme não vai mais acontecer.

Recentemente, um projeto de financiamento coletivo obteve sucesso em arrecadar fundos para produzir um jogo de videogame de Sexta-Feira 13. Eles contam, inclusive, com a participação de nomes conhecidos pelos fãs da franquia, como Kane Hooder, Tom Savini e Harry Manfredini

A Hora do Pesadelo


O currículo: Sete filmes (entre 1984 e 1994). Um crossover (Freddy vs. Jason de 2003). Um remake (2010). Todos para os cinemas. Uma série com duas temporadas e 44 episódios para a televisão (entre 1988 e 1990). Orçamento do original: US$1.800.000 – Bilheterias: US$26.520.000

A New Line Cinema era uma pequena empresa que vivia da distribuição de filmes até o final dos anos 70. Em 1984, eles resolveram apostar num roteiro escrito por um diretor que já gozava de certa fama no circuito de horror. Seu nome era Wes Craven e o script tornou-se o grande sucesso A Hora do Pesadelo.

O filme não só salvou a New Line da falência como foi responsável por catapultar a saúde financeira do estúdio. Wes Craven, mesmo tendo uma carreira de altos e baixos, passou a ser mundialmente reconhecido como um dos grandes diretores do gênero e o seu personagem, o assassino sobrenatural Freddy Krueger, interpretado por Robert Englund, se tornaria presença marcante na cultura pop daí então.

A história do filme diz respeito a um grupo de adolescentes atormentados por pesadelos onde se veem perseguidos por um assassino desfigurado usando uma luva com enormes navalhas nas pontas dos dedos. O diferencial é que se eles forem mortos durante os sonhos, também morrem na vida real.

A jovem Nancy Thompson é uma dessas vítimas e descobre através da mãe que o seu perseguidor, Freddy Krueger, era na verdade um psicopata que matou cerca de 20 crianças nos arredores da Rua Elm, onde ela mora. Chegou a ser preso, mas ao fim do julgamento acabou livre devido a uma falha no processo judicial. Os pais dos garotos, indignados, caçaram e encurralaram o assassino, atearam fogo e o assistiram morrer queimado. De alguma forma ele achou um meio de voltar para vingar-se através dos sonhos.

Nesse primeiro filme da série, o personagem Krueger é apresentado como um autêntico carniceiro, alguém que você odiaria topar em um pesadelo. Ele corre por ai feito um louco ensandecido, sempre gargalhando sadicamente, além de se automutilar com suas garras e constantemente esfregá-las contra outros objetos de metal. Essas características se manteriam na continuação de 1985, mesmo que a ideia inicial tenha sido bastante alterada e que diversos elementos envolvendo homossexualidade tenham sido inseridos no roteiro.

A partir do terceiro filme, em 1987, a personalidade de Freddy foi sendo amenizada cada vez mais, com o assassino tornando-se praticamente um pateta no sexto episódio. Ele só voltaria a ser levado a sério no sétimo filme, quando Wes Craven reassumiu o controle de sua criatura para contar uma história sem ligação direta com a cronologia, mas que teve os filmes anteriores como peças chave de seu enredo.

A fama da franquia durante as décadas de 80 e 90 foi tanta que chegou a gerar uma série de televisão com duas temporadas e boa parte dela foi exibida no Brasil pelo SBT. As fitas VHS do seriado também eram figurinha carimbada em qualquer locadora de vídeo. O programa apresentava histórias no estilo “Contos da Cripta”, tendo Freddy Krueger como o anfitrião. Eu me lembro de morrer de medo dessa série quando era criança, principalmente da abertura com aquela maldita musiquinha tétrica cheia de riffs de guitarra.



A Hora do Pesadelo não escapou da onda dos remakes e também ganhou a sua refilmagem no ano de 2010. Freddy foi interpretado por outro ator pela primeira vez, no caso o talentoso Jackie Earle Haley. É um filme até mediano, que se sustenta razoavelmente bem na primeira meia hora, mas perde a mão lá pelos finalmentes.

Possibilidade de continuação:

Média para duvidosa. O remake não agradou tanto a alguns dos fãs das antigas, mas parece ter acertado em cheio a garotada e fez bonito nas bilheterias. No fim de semana de estreia, a Platinum Dunes garantiu que o filme teria uma sequência em 3D. Inclusive, Jackie Earle Haley chegou a declarar que assinou contrato para outros dois filmes. Até agora nenhuma informação a mais foi divulgada.

Colheita Maldita 


O currículo: Dois filmes para o cinema (1984 e 1993). Seis filmes direto para o mercado de vídeo (entre 1995 e 2011). Um remake para a televisão (2009). Orçamento do original: US$3.000.000 – Bilheterias US$14.570.000

Esta franquia pode ser considerada como o maior caso de picaretagem entre todas as séries de terror. Tudo começou em 1984 com um filme do qual o atrativo principal era ter sido baseado em um conto de Stephen King. O próprio título da produção já traz o nome do escritor em letras garrafais. A história envolve um casal viajando pelo interior dos Estados Unidos que acaba parando em uma cidadezinha chamada Gatlin. Lá encontram um bando de crianças que foram incitadas a seguir uma estranha religião por um garoto pregador chamado Isaac Chroner, que cultua uma divindade pagã conhecida como “Aquele que caminha por detrás das fileiras”. O casal vai descobrindo aos poucos que todos os adultos foram mortos e que a seita tem ligação com um gigantesco milharal nos arredores da cidade.

Colheita Maldita fez um relativo sucesso nos anos 80, assim como quase tudo o que envolvia o nome de Stephen King. A primeira sequência estreou nos cinemas em 1993 e a segunda foi lançada para o mercado de home vídeo em 1995, quando ano após ano foram sendo lançados novos filmes até 2001. Um excelente remake foi feito para a televisão em 2009 e mais uma continuação para vídeo saiu em 2011. Todos eles alardeando serem baseados na obra de Stephen King.

O problema, meu amigo, é quando você descobre que o tal conto no qual o original se inspirou não tem nem trinta páginas! É isso mesmo. “As Crianças do Milharal” não passa de um texto curto publicado no famoso livro de King chamado Sombras da Noite.

Aí você pergunta: como diabos eles conseguiram encher oito filmes com uma história que mal preencheria um? E ai é que entra a sem-vergonhice. Apesar de a franquia contar com um primeiro filme bem bacana e, vá lá, um ou outro que até dá para perder um tempo, a única relação que a maioria das sequências tem com o conto original é o fato de haver milho e crianças no meio da história. Às vezes nem isso.


Possibilidade de Continuação:

Por mais incrível que possa parecer, ela é alta! Rolam boatos por ai de que a Dimension Films pretende produzir uma nova refilmagem, desta vez para os cinemas e em 3D! E eu que achava que trambique era coisa de político brasileiro.

Hellraiser


O currículo: Quatro filmes para os cinemas (entre 1987 e 1996). Cinco filmes para o mercado de vídeo (entre 2000 e 2011). Orçamento do original: US$1.000.000 - Bilheterias: US$14.570.000

Franquia inglesa iniciada em 1987 com uma produção baseada no livro The Hellbound Heart, do escritor Clive Barker, que também foi responsável pela adaptação do roteiro e direção. A história é centrada em um artefato em forma de cubo enigmático conhecido como “A Configuração do Lamento”. Este cubo é capaz de abrir uma passagem para um reino de prazer inimaginável, mas, em troca, ele exige a alma do usuário.

O primeiro filme nos apresenta um homem chamado Frank Cotton, que consegue resolver o quebra-cabeça e abrir o cubo, sendo transportado para outra dimensão povoada pelos Cenobitas, nada menos do que criaturas deformadas que sentem prazer na dor, tendo como líder o demoníaco Pinhead. Larry, irmão de Frank, muda-se para a velha casa da família junto com sua segunda esposa, Julia. Durante a mudança, Larry se fere em um prego. Algumas gotas de seu sangue pingam no assoalho do sótão, que fora o local onde Frank invocou os Cenobitas tempos atrás. O sangue infiltra-se pelas tábuas e começa a regenerar o corpo de Frank.

É revelado então que Frank e Julia haviam sido amantes e ele a convence a ajudá-lo, dizendo que apenas mais sangue humano pode fazer com que ele se recupere. Julia passa a seduzir homens nos bares e atraí-los para o sótão, onde ela e Frank os matam no intuito de utilizar seu sangue. A sobrinha de Frank, Kirsty, acaba descobrindo os planos e fugindo com o cubo, abrindo-o acidentalmente e também encontrando os Cenobitas. Ao perceber a enrascada em que se meteu, ela propõe levar as infernais criaturas até o fugitivo Frank em troca de sua liberdade.


Hellraiser é um filmaço digno de figurar em qualquer lista dos melhores do gênero. Além do intrigante roteiro, ainda trouxe efeitos e maquiagem de primeira para os padrões da época, superando as dificuldades do baixo orçamento. A sequência, também escrita por Barker, foi lançada em 1988 e é tão boa quanto o original, dando continuidade aos acontecimentos da obra. A parte 3 também se mostra como um filme bastante interessante, embora a partir deste a franquia passe a ter Pinhead como o vilão principal e não os cenobitas em si. O quarto capítulo, mesmo não sendo lá uma obra de arte, ainda mantém o interesse e foi o último a contar com o envolvimento de Clive Barker na produção. Do ano 2000 em diante os filmes passaram a ser produzidos direto para o mercado de vídeo, contando histórias praticamente independentes da trama canônica.

Apesar disso, o primeiro desses seguimentos, Hellraiser: Inferno, pode se considerar como algo até assistível, com um roteiro que prende a atenção. Após esse foi produzido lixo atrás de lixo, muito por responsabilidade de um meliante chamado Rick Bota, que dirigiu três episódios da franquia: as partes 6, 7 e 8. Bota foi o cara que conseguiu descobrir o verdadeiro significado da “configuração do lamento”, já que é muito fácil o espectador lamentar-se de ter visto qualquer um de seus filmes.

A toque de caixa, para não perder os direitos, a Dimension Films lançou Hellraiser: Revelations em 2011, com Stephan Smith Collins interpretando Pinhead no lugar do polivalente Doug Bradley.

Possibilidade de Continuação:
 
Garantida. A produção de Hellraiser: Judgement está acontecendo, com previsão de lançamento para 2017. A direção está a cargo do famoso maquiador Gary J. Tunnicliffe e o filme novamente trará outro ator no papel de Pinhead.

O diretor Patrick Lussier chegou a ser anunciado como responsável por assumir o comando de um remake de Hellraiser, mas pulou fora do barco . Clive Barker diz que o roteiro do remake está pronto e que gostaria de trazer Doug Bradley de volta como Pinhead. Até o momento não há nenhuma informação concreta a respeito.

Menções "Honrosas"

Eu não poderia deixar de dedicar um parágrafo para a maior série de horror desta geração e é claro que me refiro a Jogos Mortais. Com sete filmes no currículo, a saga de Jigsaw pode se orgulhar do título de franquia de terror mais lucrativa de todos os tempos.

Muitos torcem o nariz, acusando os filmes de serem apenas simples caça-níqueis iguais a tantos outros por aí. Eu não tiro a razão, embora discorde quanto ao conceito de simplicidade. Está na cara que o grande objetivo dos produtores é faturar ao máximo em cima do pequeno filme independente que estourou em 2004, mas, mesmo com uma escorregada aqui ou acolá, até hoje isso tem sido feito com propriedade e respeito ao público.


O reinado de Jigsaw só foi ameaçado durante a última década no ano de 2009, também por um fenômeno independente chamado Atividade Paranormal, que hoje conta com cinco filmes e dois spin-offs. A franquia infelizmente se tornou outra vítima das sequências insossas, sendo praticamente dispensável do segundo filme em diante. Exceto, é claro, se o caríssimo leitor for muito, mas muito, mas muito fã de found footages e histórias batidas de fantasmas.

Uma Curiosidade Final

Kevin Bacon, Linda Hamilton, Johnny Depp, Crispin Glover, Charlize Theron, Eva Mendez, Corey Feldman, Naomi Watts, Patricia Arquette, Jamie Lee Curtis, Lawrence Fishbourne, Joseph Gordon-Levitt, Brad Pitt, David Carradine, Tyra Banks.

Sabe o que todos esses famosos tem em comum? Bom, um dia eles estiveram presentes em alguma dessas franquias citadas no artigo. Agora, se é motivo de orgulho ou vergonha, só mesmo perguntando para eles.


Um comentário :

Victor Lopes disse...

Muito bom o post! Confesso que não vi todas  as franquias citadas, mas das que eu vi eu posso dizer que por mais que as suas continuações, em termos cinematográficos, tenham sido um lixo, tornaram-se divertidas com o passar dos anos. Provavelmente daqui há alguns anos, vamos nos divertir bastante com os filmes da série Jogos Mortais assim como fazemos com as sequências de "A Hora do Pesadelo" e "Sexta-feira 13".

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