Piores Filmes de Todos os Tempos: A Reconquista (2000)

quinta-feira, 26 de julho de 2012

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Este texto tem spoilers a dar com o pau. Mas acredite, você vai agradecer por isso.

Diversas obras cinematográficas do gênero ficção científica já foram concebidas. Algumas magníficas e outras nem tanto. Uma em especial se enquadra em uma categoria diferenciada. Inominável, talvez.

Aliás, eu adoraria conseguir encontrar palavras que estejam à altura desta bomba de matéria fecal. Desta desgraça cósmica. Desta afronta à inteligência de qualquer ser com um intelecto superior ao de uma ameba. Desta ameaça pública capaz de causar danos cerebrais irreversíveis. Deste amontoado de absurdos. Deste desperdício de tempo, dinheiro e recursos. Que me desculpem os leitores, mas vai ser impossível continuar sem perder a compostura ou sem usar termos chulos e ofensivos.

Eu estou me referindo a este filme nojento e inexplicável conhecido como A Reconquista!

Não vou me aprofundar no assunto, mas é impossível escrever sobre esta tralha sem citar a fonte na qual ela foi baseada. Trata-se de Battlefield Earth, livro publicado em 1982 pelo autor L. Ron Hubbard que também é conhecido por ser o criador da Cientologia: aquela filosofia/pseudociência/religião seguida por pessoas que acreditam que seres alienígenas foram os responsáveis pela origem da vida na Terra.

Devo confessar que não tive a mínima vontade de procurar a obra para analisar mais profundamente. Uma devido a este filme de merda e outra por descobrir que a produção foi adaptada das primeiras quatrocentas e poucas páginas do tal livro.

Achou muito? Pois saiba que o dito-cujo é nada menos do que um trambolho em brochura com mil e cinquenta folhinhas.

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Mal foi lançado o livro e o nosso amigo Hubbard já fuxicava pelos cantos, dizendo que havia preparado alguns roteiros para filmar uma adaptação de Battlefield Earth. Mesmo com um ou outro envolvimento menor, nenhum grande estúdio teve coragem para bancar o projeto. Ninguém parecia muito a fim de querer se envolver com tais polêmicas de cunho religioso.

No ano de 1994, o bambambã Quentin Tarantino presenteou o mundo com o fantástico Pulp Fiction. Todos sabem que o cara é um especialista em retirar atores do ostracismo e, nessa, resgatou John Travolta, indicado ao Oscar de melhor ator por seu trabalho no filme. Travolta é um adepto ferrenho da Cientologia e acabou usando a sua recém-reconquistada influência para trazer a tona o antigo desejo de Hubbard de ver seu livro projetado na grande tela.

Seis anos de lengalenga, aproximadamente setenta milhões de dólares de orçamento, mais vinte milhões em divulgação, até que em maio de 2000 a praga foi finalmente liberada. E afundou de maneira vergonhosa. Para vocês terem uma ideia, A Reconquista estreou fazendo onze milhões e meio de dólares e após isso foi ladeira abaixo. Mundialmente, não chegou a trinta milhões. Com certeza quem viu no primeiro final de semana saiu espalhando para os amigos o quão ruim esta tranqueira é. E acredite, é muito ruim.

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O enredo se passa no planeta Terra, ano 3000, como atesta o nome original. A humanidade vem sendo escravizada há mil anos por uma raça humanoide alienígena chamada Psychlo, que chegou por aqui tocando o pavor e, segundo consta, dominou tudo em apenas nove minutos. Os humanos que não se tornaram escravos vivem escondidos como homens primitivos.

No inicio do filme, somos apresentados a um plano aéreo mostrando uma cadeia de montanhas - bem bacana até - e logo conhecemos o nosso protagonista, Jonnie. Eu não sabia o sobrenome do sujeito até procurar por informações sobre o filme na internet. Fiquei pasmo ao descobrir que na verdade o nosso herói se chama: JONNIE GOODBOY TYLER!

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Pois então, o nosso “Joãozinho Genteboa” acabou de perder o pai devido a alguma doença misteriosa. Logo aparece questionando a sua tribo sobre a possibilidade de eles saírem de onde estão para procurar outros lugares onde haja mais comida. A ideia é rebatida pelo famigerado “sábio ancião da aldeia” que diz haver demônios na chamada por ele “terra proibida”. Segundo o tiozinho, os deuses viviam no mundo protegendo o homem, enquanto este apenas se tornava mais egoísta e cruel. Os deuses então mandaram a humanidade ir se danar e permitiram que os demônios descessem dos céus. Sendo assim, os humanos devem ficar lá adorando os tais deuses até que um dia eles resolvam voltar para dar um jeito nos demônios.

Mesmo com os avisos, Joãozinho Genteboa resolve arriscar e parte a cavalo, sem eira nem beira, deixando para traz uma fogosa morena que o presenteia com um colar. Quando está no meio da floresta, o cavalo do infeliz simplesmente surta e dá um salto a lá Faísca do Beto Carrero, saindo em disparada para desabar no chão em frente ao que seria...

Uma ameaça? Um demônio? Um Gremlin?

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Não, apenas um boneco de um dinossauro gigante.

Olhando a sua volta, Joãozinho Genteboa descobre que está diante de um velho campo de minigolfe coberto pela mata. Sim, senhoras e senhores, resquícios da antiga civilização.

O idiota está inocentemente retirando um naco do boneco para ver se é comestível, quando é abordado por dois nômades armados com pedaços de pau. Eles dizem que Joãozinho Genteboa é um descrente e que nunca teria visto um deus, logo oferecendo a oportunidade ao rapaz.

Caminhando até o local onde supostamente estariam os deuses, um dos nômades comenta a respeito do cenário no caminho. Prédios em ruinas, estátuas abandonadas e um carro destruído.

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Segundo o sujeito, quando os deuses se foram, eles ordenaram aos homens para que não olhassem para eles. Os que desobedeceram foram paralisados por toda a eternidade. O curioso é que no meio dessa conversa surge uma das frases mais geniais da história.

Um dos nômades diz o seguinte:

- Quando os deuses moraram aqui eles podiam voar pelo ar. E quando sentiam fome eles levavam as suas carruagens para frente de lugares especiais com arcos dourados! E toda a comida aparecia de forma mágica!

É ou não é um primor dos diálogos?

Enfim, está prestes a anoitecer e o nômade diz que eles precisam se esconder em uma caverna, já que as bestas atacam a noite. A caverna nada mais é do que um shopping abandonado por mil anos.

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Eles estão lá comendo em volta da fogueira e falando algumas trivialidades. Joãozinho Genteboa ganha um pedaço de diamante ou sei lá o quê, até que eles são atacados por um disparo a laser. Nós presenciamos o caminhar de um ser armado e sinistro, portando extensos dreadlocks. Sim, um dos aliens Psychlos metendo bala em geral.

Essa cena é hilária. Você vê o bicho andando - ainda sem revelar o seu verdadeiro visual - e ele faz uns passos de break enquanto olha de um lado para outro feito um psicótico. Joãozinho Genteboa toma um tiro nas costas, sai atropelando uma série de vidraças uma atrás da outra, quebra todas, não sofre sequer um ferimento e é então levado pelos aliens. A cena do camarada na jaula da nave é daquelas de envergonhar ao mais tosco diretor trash. Fora que a câmera passa o filme todo em plano holandês, inclinada, como se evitassem a todo custo mantê-la reta.

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Perceberam a quantidade de tosquices descritas até agora? Pois saiba que isso é proposital. Serve apenas para mostrar a vocês o quão estúpida é esta porcaria. Mesmo eu já tendo dito um bocado e ainda ter pulado várias partezinhas toscas, todo este pedaço do texto abrangeu pouco mais de dez minutos de filme. Não dá para falar sobre tamanha idiotice sem acabar escrevendo uma obra literária completa. Por isso vou dar uma resumida na história.

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O pessoal é levado para Denver, EUA, onde existe um “Centro de Processamento Humano” cujo real propósito é uma incógnita. Os Psychlos grunhem um idioma incompreensível que é legendado na tela para que o espectador perceba a linguagem diferente. O problema é que logo depois eles já aparecem falando em inglês. Sacou? Devem ter pensando: “ah, a gente mostra um pedacinho só para o público entender e dane-se o resto, ninguém vai ligar”.

O chefe de segurança dos Psychlos na Terra chama-se Telr e é “interpretado” pelo inacreditavelmente ruim John Travolta. Uma das piores performances da história do cinema.

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Os aliens usam os humanos - chamados por eles de homens-animais - para realizar trabalhos braçais na base em Denver, mantendo-os em prisões quando não estão labutando. O tal Telr está puto da cara porque estava prestes a arrumar uma licença para deixar a Terra, mas uma armação burocrática dos seus superiores o obrigou a permanecer por aqui. Nessas, ele resolve dar um jeito de escapar do planeta tentando conquistar riqueza mediante ao acumulo de um material bastante curioso: ouro. Porque no universo o ouro é valioso em qualquer canto.

Através de observações por satélite, Telr descobre que existe uma reserva do metal reluzente em uma cadeia de montanhas inacessível aos Psychlos. O local possui uma grande concentração de urânio e os gases que os aliens respiram – através de um ridículo aparelho nasal – explodem em contato com o elemento. Ele então usa um plano para convencer os líderes Psychlos no planeta de que uma inexistente rebelião trabalhista está prestes a ocorrer e que, segundo os regulamentos, eles precisam aumentar os lucros. A ideia de Telr é fazer com que os humanos escavem as montanhas, já que conseguem respirar normalmente por lá, para secretamente ficar com o ouro.

Ao observar que Joãozinho Genteboa parece ser habilidoso, Telr passa a ensiná-lo até que se torne capaz de partir com um grupo de homens até as montanhas. O nosso protagonista acaba usando este conhecimento para liderar uma rebelião contra os Psychlos e assim retomar o planeta.

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Olhando dessa forma até que não parece ser tão ruim, correto? Mas acompanhe a quantidade de bobeiras que estão contidas nas entrelinhas desta história:

  • Vocês já assistiram Matrix ou Mad Max? Uma ótima visão de alguma situação pós-apocalíptica com todas as pessoas sujas e vivendo em ambientes horríveis? Pois aqui neste filme os humanos que não são escravos andam limpinhos e moram em belas cavernas.
  • O que você esperaria de uma raça extraterrestre que simplesmente conseguiu invadir o planeta e dominar tudo em menos de dez minutos? Eles teriam que ser incrivelmente poderosos, sábios ou coisa que o valha, certo? Pois não são. Na verdade, os Psychlos são tão burros e fazem tantas cagadas que é impossível acreditar que eles teriam conseguido invadir tudo tão facilmente. Aliás, é impossível acreditar que uma raça estúpida dessas tenha conseguido sobreviver tanto tempo por eles mesmos.
  • Só de pensar que eles estão vivendo mil anos nesse mesmo sistema e que nenhum ser humano tenha tido a ideia de bater de frente com os aliens antes já me dá nos nervos. Mil anos foram suficientes para a humanidade se esquecer de todo o conhecimento que levou milhares de anos para acumular. Só não se esqueceram de como se fala inglês. O resto foi tudo para as picas.
  • Os aliens parecem não ter um senso de interpretação muito apurado, já que tratam os homens como animais irracionais quando é claramente perceptível que eles se comunicam, se organizam, trabalham e interagem entre si.
  • Os Psychlos e os seus robozinhos chegaram por aqui no ano 2000. Será que ninguém teve a salvadora ideia de descarregar alguns mísseis nucleares nas fuças desses caras? Só lembrando que o urânio explode quando em contato com o tal gás que eles respiram. Porra, não precisava nem de reação nuclear!
  • A forma que Telr utiliza para “educar” o homem-animal Joãozinho Genteboa é de uma genialidade inacreditável. Ele coloca o cidadão sentado em uma cadeira com uma espécie de canhão de luz apontado para a cabeça. O mesmo dispara um raio misterioso no cérebro do protagonista, que aprende o idioma e a escrita dos Psychlos em segundos no melhor estilo “I know kung fu”. E não é só. Ele também fica sabendo quem os aliens realmente são, de onde vieram, o que fizeram com o planeta, a sua tecnologia, além de obter conhecimentos matemáticos, biológicos e até sobre engenharia! Vá pra PUTA QUE O PARIU quem escreveu ou adaptou esse roteiro!

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  • O nosso Joãozinho Genteboa vai dando todas as coordenadas aos seus companheiros sobre o que acabou de aprender para que eles possam arquitetar o seu plano de libertação. Mas é claro que os Psychlos em sua burrice astronômica não conseguem perceber nada. Há uma cena em que os homens estão reunidos em uma sala cuidadosamente manipulando equipamentos dos aliens. Telr e seu capanga Ker discutem como é óbvio que um ser inferior não conseguirá aprender uma linguagem tão sofisticada quanto a deles. O capanga parece ter um pequeno momento de lucidez e diz: - “e se ele consegue entender Psychlo e só está fingindo que não consegue para assim ouvir tudo em segredo e tentar manter o controle sobre nós?”. E o Telr responde: - “Ainda está para existir um homem-animal que possa controlar um Psychlo”. O espectador fica com vontade de gritar: - “É só olhar em volta nesse exato momento, seu alienígena idiota!”.
  • Se até agora este filme se mostra como uma gigantesca estupidez, a partir da primeira hora passa a ser incomensuravelmente agressivo. Quando Joãozinho Genteboa começa a se comunicar com Telr acontece algo que é de se vomitar o almoço de raiva. Não contente em apenas enxertar uma infinidade de conhecimento na cabeça do rapaz e transformá-lo em um supergênio, o alien ainda tem a manha de levá-lo até as ruínas da biblioteca de Denver para que ele consiga ESTUDAR sobre a história da humanidade!
  • Em um dado momento, os humanos são levados para a floresta por Telr para serem apresentados a uma constrangedora demonstração de tiro. O babacão fica lá se mostrando e é dominado por um bando de homens que estavam escondidos na mata. Joãozinho Genteboa consegue tomar a arma do Psychlo, deixando-o a sua mercê. Entretanto, o nosso herói decide se entregar ao invés de matá-lo e fugir. O plano é adquirir mais conhecimento a respeito das maquinas dos alienígenas para poder libertar a todos e não só aquele grupo. No meio tempo entre a captura do monstro e a decisão de se entregar passam-se uns três minutos. Joãozinho Genteboa devolve a arma para Telr e este diz que quer lhe mostrar alguma coisa. Nesse exato momento, ele caminha enquanto UMA NAVE PSYCLHO pousa suavemente ao lado e de dentro dela sai o capanga Ker, trazendo como refém a fogosa namoradinha do herói. A pergunta que não quer calar: por que, por Odin, POR QUE DIABOS o capanga Ker não usou ESSA PORRA DESSA NAVE para salvar o patrão? Por quê? POR QUÊ?
  • Telr consegue realizar uma manobra política - que cai de paraquedas no roteiro - e assim tem acesso a maquinas e naves para poder colocar em prática o seu plano de levar os humanos até o ouro. Joãozinho Genteboa começa um treinamento de pilotagem em um simulador de voo bisonho, enquanto um grupinho de homens aprende a lidar com os equipamentos de escavação. Eles são deixados próximos à jazida e tem um prazo de 14 dias para encher de ouro a navezinha que ganharam como brinde. Mas não contavam com a astúcia do nosso herói, pois durante os seus estudos ele descobriu um lugar onde pode pegar bastante ouro sem ter trabalho algum. E eles se dirigem sabe para qual local? Tem ideia de onde o autor desse pedaço de merda colossal teve a PACHORRA de enfiar os personagens para ir buscar ouro? EM FORT KNOX!! NÃO DÁ PARA ACREDITAR! Para quem não conhece, Fort Knox é simplesmente a cidadezinha onde se localiza a base do Exército dos Estados Unidos e uma grande parte do ouro do país. Como os avançadíssimos Psychlos não conheciam este local? COMO?
  • Quando o grupo vai entregar o ouro para Telr, o alien questiona o por que de ele estar em barras. Joãozinho Genteboa diz que achou o ouro e que não ficaria bem entregar ouro bruto para um Psychlo tão refinado. Telr simplesmente diz que já que eles tiveram tempo de transformar o ouro em barras, ele iria querer o restante em sete dias. Dá vontade de chorar de desespero. É sério. Como este alienígena idiota acha que os humanos fizeram as barras? Bruxaria?

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  • Os homens bolam um plano final. Vão atacar os Psychlos com armas consideradas perigosas, já que se eles forem para cima só com paus e pedras vão tomar um chute na bunda. A ideia é fazer com que os aliens os cerquem dentro da cúpula em Denver. Ai é só alguém explodir a bagaça, o ar entra e eles morrem envenenados. Assim que isso acontecer, robôs com gases e tropas devem ser teletransportados do planeta Psychlo para a Terra. Nesse meio tempo, eles dão um jeito de teletransportar uma bomba nuclear de volta para explodir no planeta dos aliens. A explosão causará uma reação com a atmosfera que destruirá tudo. Eu sei querido leitor. Neste exato momento devem estar pipocando inúmeras perguntas em vossa cabeça. Como por exemplo:

1. O que aconteceu com o resto do mundo? Só tem história nos Estados Unidos? Não há mais aliens e nem humanos em lugar nenhum?

2. Será que os Psychlos não se dão nem ao trabalho de levar um daqueles aparelhos de respiração vagabundos no bolso em caso de necessidade?

3. É sério MESMO que esses aliens conseguiram invadir a Terra e estão por aqui há mil anos?

  • Você que reclama de falta de tempo poderia aprender muito com este filme. Em sete dias, em uma mísera semana, os humanos foram capazes de encontrar metralhadoras, munição, dinamite, bombas nucleares, tanques de guerra, aviões e um simulador de voo. Tudo em ótimo estado e funcionando perfeitamente mesmo após mil anos. E o melhor. Está preparado para o auge da extrapolação da capacidade humana? Para o apogeu do desafio e da superação? Pois bem, em sete dias, um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, segunda a segunda, os desgraçados tiveram tempo suficiente não só para levantar todo esse armamento como também para APRENDER A ATIRAR E A PILOTAR TANQUES E AVIÕES COMO SE FOSSEM UM VERDADEIRO EXÉRCITO!!!

Depois dessa chega, não aguento mais falar desse filme nojento. E olha que ainda tem um monte de baboseiras que ficaram de fora, além da batalha final que copia até as naves X-Wing de Star Wars! Não dá para conceber tamanha idiotice. O espectador termina de ver esta porcaria se sentindo revoltado com o que acabou de presenciar. Se sentindo lesado inclusive.

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É impossível crer que isso ganhou a luz do dia. Mas nem que fosse uma produçãozinha B sem vergonha. Nem que fosse um filme infantil feito diretamente para a televisão. Nem que fosse para ser ruim de propósito poderia ter ficado pior. Nem que fosse uma superprodução de Uwe Boll.

Ed Wood pode sorrir e se considerar um gênio perto dessa merda. Todos os que sonham em trabalhar com cinema e se sentem incapazes achando que não tem talento o suficiente: podem tentar sem medo. Esta tralha existe como exemplo de como não se fazer um filme.

5 comentários :

Super_man disse...

Esse filme é muito tosco. Os aliens se vestem como covers da banda Kiss com 
dreadlocks.

1000 anos? Se eles vieram atrás de ouro, nesse tempo já deviam ter pego tudo que a Terra tem décadas atrás.

O pior é que, segundo a falecia revista SET, o filme era o primeiro de uma trilogia. Imagine! Mais dois filmes desses! Jesus!

O que é engraçado, pra não dizer triste, é que muita gente acusa os adeptos da cientologia de comprarem esse livro, e outros do autor, para mante-los na lista de mais vendidos e assim atrair a atenção de possíveis leitores e, quem sabe, seguidores.

Doido.

Kenobiobiwan disse...

intolerantes hein! comentário ad persona! muito humano da parte de vocês!

Francisco disse...

Tá é uma bosta, mas tem para eu assistir?

Estevan disse...

Sim, o filme é deveras ridículo, ainda mais que teve como objetivo divulgar um pouco sobre essa pseudo-religião estúpida chamada de cientologia. Eu fui atraído pelo filme justamente por conta da sua má fama. Por ser uma droga de filme e que quase arruinou a carreira do Travolta, eu recomendo assitirem esta pérola cinematográfica.

Antonino Queiroz Filho disse...

É ruim mas é bom. eu gosto do filme e gostaria de tê-lo em minha coleção.

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