Top 6: Canções cover melhores que as originais

terça-feira, 9 de março de 2010

NDM TOP 6 D

Música, a linguagem universal. A força que mais aproxima, emociona e se faz presente nas vidas dos milhares de habitantes desse planeta. Desde os primórdios, quaisquer que fossem os formatos, de batuques tribais a mega espetáculos progressivos, lá estava ela, criando e recriando-se, tornando-se movimentos e formas para o ser humano expressar os seus sentimentos a quem de bom grado aceitar.

E nessa extensa história musical sempre existirão pessoas que propagarão uma idéia anterior. Seja em bares, em eventos, nas ruas, ou em grandes shows, um artista normalmente toma por influência melodias pelas quais ele tenha sido conquistado. Em casos raros, certas versões ficam tão boas que acabam superando as dos autores.

E é disso que se trata a nossa lista de hoje. Apertem os cintos e bem vindos ao Top 6: Canções cover melhores que as originais.

Número 6: Havana Affair

De quem: Ramones
Por quem: Red Hot Chili Peppers

Do que se trata: “Havana Affair” é uma música presente no disco de estréia da lendária banda de punk rock, os Ramones. Foi composta por Dee Dee e Johnny Ramone. A letra diz respeito a um sujeito ignorante que passa a trabalhar para o governo dos Estados Unidos como espião em Cuba. Uma crítica política aos tempos da guerra fria.

Por que está na lista: Em 2003, um ano antes de falecer vítima de um câncer na próstata, o guitarrista Johnny Ramone e o músico e cineasta Rob Zombie, produziram e lançaram “We're a Happy Family - A Tribute to Ramones”, disco tributo reunindo diversos grupos famosos tocando as suas versões de músicas da lendária banda nova-iorquina que separou-se em 1996. O álbum varia entre xerocópias inspiradas e boas reinvenções, passando por uma ou outra interpretação não tão inspirada assim, até uma tenebrosa e indefensável tentativa de dar nova cara para “The KKK Took My Baby Away” pelo doidão Marilyn Manson. Porém, o destaque vai para o Red Hot Chili Peppers e sua “Havana Affair”.

O grande acerto e mérito dos californianos foi ter enxertado tanta personalidade na canção que simplesmente a fez soar como uma composição própria da banda. Exatamente como os Ramones costumavam fazer. Os quatro rapazes do Queens sempre tiveram a fama de incluir covers em seus discos que acabavam por tornar-se pequenas “pérolas ramonianas”, com algumas pessoas realmente acreditando que na verdade aquelas músicas haviam sido escritas por Dee Dee, Joey e companhia. Entre elas estão as eternas “Needles and Pins”, “Surfin’ Bird”, “Baby, I Love You” e “I Don’t Wanna Grow Up”.

Curiosidades: Johnny Ramone gostou tanto da gravação que fez questão de indicá-la para abrir o álbum “We're a Happy Family - A Tribute to Ramones”. Ela também foi incluída nas edições do disco Stadium Arcadium vendidas através do Itunes e vira e mexe é tocada ao vivo pelos rapazes do Red Hot Chili Peppers.

Ouça a original clicando aqui.

Número 5: London, London

De quem: Caetano Veloso
Por quem: RPM

Do que se trata: “London, London” é uma canção composta por Caetano Veloso durante o seu período de exílio em Londres iniciado ao final da década de 60. Foi lançada no terceiro álbum solo do cantor, em 1971. A letra fala sobre o sentimento de ser um desconhecido em um lugar distante de seu lar. No caso, as pacatas ruas da capital do Reino Unido.

Por que está na lista: A década de 80 foi a era de ouro para o rock nacional. Bandas como Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, Camisa de Vênus, Ultraje a Rigor, Titãs, Engenheiros do Hawaii, além do indefectível Raul Seixas, fizeram do período a época mais criativa para o gênero no Brasil em todos os tempos. O ano de 1985 teve um papel todo especial nessa história, já que o país foi palco de um dos mais grandiosos festivais que se tem notícia, o lendário Rock in Rio I. Também no ano de 1985, começava a espreitar pelas rádios uma versão da música “London, London” interpretada pelos rapazes do RPM, banda que estava fazendo um grande sucesso pelo Brasil com o disco “Revoluções por Minuto”. O lançamento da canção seria consolidado em 1986 no álbum “Rádio Pirata Ao Vivo”, um fenômeno com quase três milhões de cópias vendidas na época.

Sem jamais tirar a importância ou significado da melodia original, a nova visão acabou soando bem mais melancólica e bela em seu resultado. Pontos para o instrumental e principalmente para Paulo Ricardo, que apresenta um inglês com sotaque não tão pesado quanto o de Caetano Veloso, além de ser dono de uma das melhores vozes do rock nacional. Pena que o figura tenha pirado de vez durante os anos 90, lançando discos solo para lá de questionáveis.

Curiosidades: A versão do RPM de “London, London” ficou bastante famosa mesmo antes de ter sido oficialmente lançada no álbum “Rádio Pirata Ao Vivo”. Durante um show da banda no Rio Grande do Sul, algum espertalhão se encarregou de gravar a canção direto da mesa de som. A música foi parar nas rádios e logo se transformou em uma das mais pedidas, de norte a sul do país. Alguém aí achava que a pirataria era exclusividade dos tempos modernos?

Ouça a original clicando aqui.

Número 4: Twist and shout

De quem: Top Notes
Por quem: The Beatles

Do que se trata: “Twist and Shout” foi originalmente lançada em 1961 pelos Top Notes, grupo que nunca mais apresentou qualquer outro material digno de nota. Escrita pelos compositores Phil Medley e Bert Russell, a letra nada mais é do que uma ode a diversão. Dance, little sister, dance.

Por que está na lista: Se os Ramones podiam orgulhar-se da característica de conseguir transformar canções cover em algo que se assemelhasse ao seu trabalho habitual, devem agradecer principalmente aos Beatles, que também inventaram a roda, o velcro, o soro antiofídico e as leis da termodinâmica. É mentira, os caras não fizeram tudo isso, mas de fato foram eles o primeiro grupo de rock a se dar bem no mundo das gravações de músicas cover. Tanto que os seus dois primeiros discos, “Please, Please Me” e “With the Beatles”, são compostos basicamente de uma fórmula simples: oito músicas autorais e seis regravações. A banda ainda retornaria ao mesmo formato no quarto álbum de estúdio “Beatles for Sale”. Muitas dessas canções tornaram-se bem mais conhecidas através do Fab Four do que pelas primeiras versões, dentre elas “Boys”, “Please Mr. Postman”, “You Really Got a Hold on Me” e o medley “Kansas City/Hey, Hey, Hey, Hey!”. Mas sem dúvida a mais famosa de todas é a nossa “Twist and Shout”, diretamente transcrita do Soul para o Rock and Roll.

Consta que a primeira versão - aquela do Top Notes - não teria agradado ao compositor Bert Berns por ter saído bobinha demais. E olha que ela foi produzida pelo malucaço Phil Spector, que durante a sua carreira no meio musical conseguiu arrumar encrenca com meio mundo e hoje está enjaulado cumprindo prisão perpétua pelo assassinato da atriz Lana Clarkson. Enfim, Berns soube que uma famosa banda de Rhythm and Blues, os Isley Brothers, estava interessada em regravar a canção e ofereceu-se para produzir e mostrar ao Spector como é que o negócio deveria ter sido feito. A gravação conquistou uma repercussão considerável, tendo figurado com destaque nas paradas Pop e R&B norte-americanas. Um ano depois seria a vez dos quatro de Liverpool registrarem “Twist and Shout” definitivamente na história da música atual, ao incluir o cover da canção em seu álbum de estreia.

Curiosidades: John Lennon fora acometido por um forte resfriado durante as sessões de gravação do disco e levava o dia à base de leite e pastilhas para a garganta. Como as músicas foram gravadas de uma única vez em dez horas de estúdio e sendo “Twist and Shout” a última delas, esse pequeno obstáculo acabou sendo o responsável por ter dado a canção o tom de voz agressivo que pode ser ouvido no disco. E tudo isso gravado em um só take, mesmo com a insistência do produtor George Martin em fazer uma segunda tomada que ficou só na tentativa, pois Lennon já não tinha mais voz para tal feito. A música voltaria a ter um revival mundial nos anos 80 ao ser incluída em uma das mais fantásticas e antológicas cenas da história do cinema: o carro alegórico na parada de rua em Curtindo a Vida Adoidado do genial diretor John Hughes. Um anúncio no rádio convidando a quem quisesse aparecer para “fazer parte de um filme de John Hughes” acabou juntando mais de dez mil pessoas no centro de Chicago.

Ouça a estranha versão original clicando aqui e a dos Isley Brothers aqui.

Número 3: The Man Who Sold The World

De quem: David Bowie
Por quem: Nirvana

Do que se trata: “The Man Who Sold the World” é uma canção de David Bowie e faixa título de seu terceiro álbum, lançado nos Estados Unidos em 1970. A princípio a letra soa pessimista e digna de diversas interpretações. Há quem diga que, assim como outros temas do disco, ela possa ter sido baseada nos trabalhos de fantasia e terror do escritor H.P. Lovecraft. Outros a citam como um reflexo das preocupações de Bowie com personalidades múltiplas ou divididas. Também se acredita que ela tenha sido parcialmente inspirada pelo poema “Antigonish” de Hughes Mearns, escrito em 1899 e baseado em um suposto fantasma que estaria rondando uma escadaria de uma casa dita assombrada na cidade de Antigonish, Nova Escócia. Os versos da poesia podem ser vistos em alguns filmes de suspense como o excelente Identidade com John Cusack e Ray Liotta, além do mediano Evocando Espíritos.

Por que está na lista: Temos aqui um caso semelhante à nossa quinta posição. Mesmo que se analisada musicalmente a canção não tenha sido drasticamente alterada, o toque pessoal do Nirvana acabou presenteando-lhe com um aspecto racional, realmente demonstrando melancolia e pessimismo, no clima de uma apresentação que certamente pode ser classificada como uma das melhores na história da banda, o MTV Unplugged in New York.

A simplicidade foi a chave de ouro. Toda a sonoridade básica dos anos 90 vem à tona nesse show e nessa canção. E alia-se a isto o fato de os rapazes do Nirvana nunca terem sido conhecidos mundialmente como exímios instrumentistas – bom, tirando o baterista Dave Grohl, mas essa já é outra história – e sim como um grito daquela juventude saturada que permeou a referida década. O violoncelo de Lori Goldston e o violão de Pat Smear, além da voz característica de Kurt Cobain, contribuíram para que a gravação se tornasse inesquecível.

Curiosidades: A música já havia ganhado uma regravação memorável na própria década de 70 através da cantora escocesa Lulu, que transformou a versão original, quase um mambo, em uma deliciosa canção pop. David Bowie por diversas vezes também se sentiu incomodado quando executou “The Man Who Sold The World” ao vivo tendo de ouvir comentários de garotos que diziam “o quanto era legal vê-lo tocar um som do Nirvana”. O músico declarou que a sua vontade no momento era a de mandá-los ir tomar naquele lugar.

Ouça a versão original clicando aqui.

Número 2: Knockin' on Heaven's Door

De quem: Bob Dylan
Por quem: Guns N’ Roses

Do que se trata: “Knockin 'on Heaven's Door” é uma canção escrita e interpretada por Bob Dylan para trilha sonora do western Pat Garrett and Billy the Kid de 1973, do qual ele também fez um pequeno papel como o personagem Alias. A letra fala sobre os sentimentos de um homem da lei que não quer mais seguir a sua profissão por sentir-se tocado em fazer algo melhor.

Por que está na lista: Assim como o lendário cantor folk Bob Dylan, o Guns N’ Roses gravou a música como uma trilha sonora para um filme, no caso o drama Dias de Trovão com Tom Cruise. Posteriormente a canção viria a fazer parte do álbum “Use Your Illusion II” e do disco ao vivo “Live Era: '87–'93”, com uma gravação retirada do Freddie Mercury Tribute Concert, show realizado no estádio de Wembley em memória de Freddie Mercury, vocalista da banda inglesa Queen.

Independente de sua atual fase, ou de quaisquer desvios que eles possam ter tido ao longo de sua trajetória, é inegável que o Guns N’ Roses escreveu o seu nome na história da música. E isso pode ser comprovado por sua soberba versão de “Knockin 'on Heaven's Door”. Em um ótimo trabalho de estúdio envolvendo várias mixagens do vocal de Axl Rose e com o guitarrista Slash criando uma das mais lembradas – e copiada em festinhas, rodas de violão, churrascos e afins - frases de guitarra de todos os tempos, a uma vez chamada “banda mais perigosa do mundo” guardou a sua versão de “Knockin 'on Heaven's Door” eternamente nas lembranças de rockers mundo afora.

Curiosidades: “Knockin 'on Heaven's Door” já foi regravada por dezenas de artistas que vão de Bon Jovi, U2, Avril Lavigne, Bob Marley, Lynyrd Skynyrd, Aerosmith, Bruce Springsteen, Roger Waters e Nazareth, até o nosso Zé Ramalho, fã mais do que declarado de Bob Dylan.

Ouça a original clicando aqui. (youku.com)

Número 1: With a Little Help From My Friends

De quem: The Beatles
Por quem: Joe Cocker

Do que se trata: “With a Little Help From My Friends” é uma faixa que integra o conceituado álbum “Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band”, de 1967, gravado pelos Beatles. Foi composta por John Lennon e Paul McCartney para ser cantada pelo baterista Ringo Starr, que interpretava um personagem fictício chamado Billy Shears. A letra da canção é formada em grande parte por uma conversa, na qual os outros três Beatles cantam algumas frases em forma de perguntas e Ringo Starr as responde, como por exemplo: “Você acreditaria em um amor à primeira vista? - Sim, eu tenho certeza de que isso acontece o tempo todo”.

Por que está na lista: Como dito anteriormente, os Beatles tinham uma facilidade inacreditável em escolher uma musica, gravar um cover e torná-la fantástica. Porém, foram poucas as vezes que alguém conseguiu fazer ao contrário. Joe Cocker e os rapazes do The Grease Band conseguiram. Eles pegaram uma canção relativamente simples e a transformaram em um hit épico para uma geração, principalmente quando a apresentaram no histórico festival de Woodstock em 1969. O referido show, como todos deveriam saber, foi uma comemoração que exemplificou a era hippie e a contracultura do final dos anos 1960 e começo de 70. Trinta e dois dos mais conhecidos músicos da época apresentaram-se durante um chuvoso fim de semana defronte a meio milhão de espectadores.

Um dos pontos altos do festival foi a participação de Cocker, com sua voz rasgada e maravilhosamente marcante, executando “With a Little Help from My Friends”. Posteriormente ele passaria por períodos instáveis envolvendo alcoolismo e drogas, mas nada que tenha tido força o suficiente para fazê-lo parar ou calar a sua voz. O hoje senhor de 65 anos ainda é mundialmente aclamado e sempre reconhecido como um dos sobreviventes do Woodstock.

Curiosidades: O trabalho de guitarra na versão de estúdio de “With a Little Help from My Friends” foi gravado nada menos que por Jimmy Page, eterno guitarrista do Led Zeppelin, no disco homônimo de 1969. Tal gravação também ficou bastante conhecida no Brasil durante os anos 90 por ter sido incluída na abertura do seriado Anos Incríveis (The Wonder Years) que durou seis temporadas.

Ouça a original clicando aqui e a abertura de Anos Incríveis aqui.

Menções Honrosas

Uma das bandas que teve o talento de gravar algumas canções cover que se não ficaram melhores encostaram lado a lado das originais, foi o Creedence Clearwater Revival. Dentre elas pode ser citada a sua maravilhosa versão de “I Put a Spell on You” composta por Screamin' Jay Hawkins e também “I Heard It Through the Grapevine” do lendário Marvin Gaye.

Outro que não pode deixar de ser mencionado é o eterno homem de preto Johnny Cash. O famosíssimo cantor folk, falecido em 2003, também nos brindou durante a sua carreira com interpretações extremamente pessoais de diversas canções, inclusive de algumas bandas contemporâneas tais como U2, Beck e Soundgarden. Além de ter feito uma gravação simplesmente assombrosa da música “Hurt” do Nine Inch Nails.

E é esta bela versão que termina o segundo Top 6 do Ninho da Mente. Obrigado por acompanhar e até a próxima.

Agradecimentos: Wikipédia, Sidneyrezende.com

17 comentários :

Anônimo disse...

caralho velho, vc disse do curtindo a vida adoidado, não é fnatástico não, é uma só uma das coisas mais fodas do caralho que já fizeram em um filme em todos os tempos.

ótimo post! parabéns!

Marcel disse...

Caraca, a versão do Red Hot é praticamente outra música se comparar com a do Ramones =O

O Guns também fez um cover de uma música (Live and Let Die) do Paul McCartney. Mas sinceramente eu prefiro a versão original...até pq ela me remete ao filme 007 Viva ou Deixe Morrer xD

Essa versão do Johnny Cash eu vi em um Top Top Mtv.
Ela ficou muito foda mesmo !!

Grande postagem Edu o/

Ritinha disse...

Ótimo post ! :D

Naylinha ;) disse...

Não vou comentar música por música, maaas esse Top 6 ficou demaiis...!

Parabens Du, pelo trabalho de montar esse post, simplismente perfeito!!

Unknown disse...

Pultz.. pior que é mesmo!!

Sergio disse...

muito bacana esse post, tipo, sons classicos e suas origens, mto massa véio xD

Amanda disse...

Realmente são covers incríveis! Mostram exatamente o que muita gente esqueceu hoje: o que importa na música não é a quantidade de arranjos e instrumentos bizarros, ou inovações incríveis e pouco louváveis em sua execução; o que importa é o quanto de si você pode passar pra elas, o quanto de alma.
Sobre o Bowie, não sei mesmo se ele se inspirou em Lovecraft, mas não é algo difícil de acontecer. Sempre que leio me sinto envolvida, com vontade de criar algo que se relacione com aqueles contos.
Ah é! E também não me surpreende que muitos pensassem que The Man Who Sold The World fosse do Nirvana. Essa música soa tão natural saindo deles, não é? (:
Ótimo, ótimo post. Fiquei sabendo de coisas que não sabia, e gostei de saber.

Curiosidade: Eu realmente não gosto de Red Hot. Mas o que eles fizeram com a Havana Affair me agradou, e muito. E eu gosto do doidão Marilyn Manson, prontofalei. ;*

fernanda disse...

Muito bom adorei o post, sempre achei que o Joe Cocker que cantava a versão original e depois de ter visto os Beatles, continuo preferindo a do Joe, ahhhhhh e Hurt com Johmmy Cash ficou muito foda, apesar que gosto dos dois da versão do Johnny e do Nine. =]

ferrobem disse...

kkkkkkkk do caralho cara belo trabalho, realmente como a fernanda disse acima, tbem sou fã da versão do joe heheheh

Unknown disse...

Nossa eu nem sabia que "The Man Who Sold The World" era do Camaleão David Bowie... rsrsrs ótimo Post.

Bruno Skynyrd disse...

Oi.. estou mtuh loco!

Yoko disse...

Adorei!! Adoro todas as músicas por sinal!!!! Concordo que essas são bem melhores que as originais!! Em outra parte da minha matéria sobre covers vou colocar alguns dessa forma.
E a Joan Jett eternizou a música, a maior parte das pessoas nem sabe do Arrows!! Obrigada pela visita!!!

Edu Aurrai disse...

Eu que agradeço! =]

silck disse...

jhnny cash forever!!!!

Leandro disse...

ótimo post, parabéns!

Kayque Shinoda disse...

Muito Bom!!! Mas faltou "Wish" do Nine Inch Nails tocada pelo Linkin Park

I'm Batman disse...

Também tem Heroes do David Bowie por The Wallflowers, e Romeo and Juliet, de Dire Straits por The Killers.

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